Legalização da maconha no México pode render US$945 milhões anuais em impostos

O México está muito próximo da legalização da maconha. Assim, se tornará o terceiro país do mundo a legalizar totalmente a maconha – depois de Uruguai e Canadá. A expectativa é de que o projeto de lei seja votado ainda esta semana no senado.
O negócio da maconha legal no México está previsto para render em impostos até US$945 milhões por ano – cerca de 18 bilhões em pesos mexicanos. O presidente do Comitê de Justiça do Senado, Julio Menchaca, disse ao jornal “El Financeiro” que o negócio da maconha “é uma indústria multibilionária de pesos”.
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“Conversei com o secretário de finanças (Arturo Herrera) e ele me disse que seu escritório calcula 18 bilhões de pesos” disse Menchaca, referindo-se aos valores anuais que o governo arrecadaria em cima da legalização da erva.
Tais projeções deixam os legisladores menos preocupados com o orçamento para a criação do então “Instituto Mexicano de Cannabis”, que deve iniciar operações em 1º de Janeiro de 2021.
Legalização da maconha no México
O senador Menchaca disse que vários comitês do senado aceleraram os esforços para que o projeto fosse aprovado no plenário ainda esta semana.
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Enquanto isso, a presidente do Senado mexicano, Mónica Fernandez, está solicitando ao Supremo Tribunal do país uma prorrogação de alguns dias mais para aprovar o uso recreativo da cannabis.
O senador Menchaca destacou que a documentação preliminar da lei divulgada na semana passada estabelece a legalização da planta em três esferas: uso recreativo, industrial e pesquisas médicas.
Ele também disse que o processo de concessão de licenças deve dar preferência aos agricultores mexicanos rurais ao invés de negócios estrangeiros.
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O Instituto Cannabis será responsável por coordenar a transição da planta da economia informal para a legalidade. Para isso, criará mecanismos pelos quais o mercado nacional será abastecido com fiscalização e qualidade devida.
A Associação Nacional da Indústria de Cannabis (ANICANN), recentemente criada, disse em Setembro que também credita à maconha enormes benefícios econômicos à indústria e à medicina.
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